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  • Agência Reuters

Vendas do comércio tem o pior resultado da história.


Ponto de quebra!

As vendas no varejo brasileiro registraram em 2015 sua maior queda histórica, em meio ao cenário de recessão econômica, primeiro resultado negativo desde 2003 e puxado por perdas em segmentos importantes como móveis, eletrodomésticos e combustíveis.

No ano passado, as vendas caíram 4,3 por cento sobre 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

Este é o pior resultado na série histórica iniciada em 2001 e a primeira queda desde o recuo de 3,7 por cento visto em 2003, reflexo da economia em forte recessão agravada por confiança muito fraca e juros elevados.

Somente em dezembro, ainda segundo o IBGE, a atividade teve recuo de 2,7 por cento contra novembro, resultado mais fraco em um ano, registrando queda de 7,1 por cento sobre o mesmo mês do ano anterior.

As expectativas em pesquisa da Reuters eram de recuo de 2,50 por cento na comparação mensal e de 7,05 por cento sobre um ano antes.

O IBGE informou que o pior desempenho no volume de vendas entre as atividades no varejo restrito em 2015 ficou para Móveis e eletrodomésticos, com queda de 14 por cento. Só em dezembro, o tombo foi de 8,7 por cento sobre o mês anterior.

As vendas de Combustíveis e lubrificantes chegaram a subir 0,5 por cento em dezembro, mas fecharam o ano com recuo de 6,2 por cento.

Já hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, setor com maior peso na estrutura do comércio varejista, caiu 1,0 por cento no último mês do ano, terminando 2015 com perdas de 2,5 por cento.

Ainda segundo o IBGE, o volume de vendas no varejo ampliado --que inclui veículos e material de construção-- caiu 0,9 por cento em dezembro sobre o mês anterior, fechando o ano com recuo de 8,6 por cento.

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