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📌 Execução Fiscal: o que você precisa saber antes que vire problema

  • Foto do escritor: Rodrigo Ghiggi
    Rodrigo Ghiggi
  • há 13 minutos
  • 2 min de leitura

Execução Fiscal. Não previsa virar pesadelo.

A execução fiscal é um dos processos que mais preocupa quem recebe uma cobrança do governo. E não é para menos: ela pode levar ao bloqueio de contas, penhora de bens e outras medidas rápidas que afetam diretamente a vida e o patrimônio do contribuinte.

Para facilitar, reunimos os pontos que mais geram dúvidas:


⚖️ 1. Como funciona a execução fiscal?

Quando um tributo não é pago (IPTU, IPVA, ISS, taxas ou débitos federais), o valor é inscrito em Dívida Ativa.A partir daí, o governo pode ajuizar uma execução fiscal, usando a CDA como título para cobrar judicialmente.

É um procedimento direto e estruturado para recuperar valores atrasados.


🏦 2. Bloqueio judicial de contas

Uma das primeiras medidas no processo é o uso do Sisbajud, sistema que permite ao juiz bloquear valores em contas bancárias.

O bloqueio pode atingir:

  • contas correntes

  • poupança (salvo limite impenhorável)

  • investimentos

E ocorre sem aviso prévio.


🔨 3. Penhora de bens e salário

Se não houver pagamento ou defesa, o juiz pode determinar a penhora de:

  • veículos

  • imóveis

  • faturamento de empresas

  • bens móveis

Quanto ao salário:💡 Regra geral: não pode ser penhorado, salvo exceções raras (como dívidas de alimentos ou abuso de direito).


🔍 4. Consulta e pagamento da Dívida Ativa

Antes de virar execução, é possível consultar e negociar:

  • Dívida Ativa Municipal (IPTU, taxas)

  • Dívida Ativa Estadual (IPVA)

  • Portal Regularize (PGFN) para débitos federais

A maioria dos entes oferece:✔ parcelamentos✔ descontos em juros e multas✔ transações especiais

Resolver antes de chegar à execução evita bloqueios e constrangimentos.


🛡️ 5. Formas de defesa

Mesmo após a execução começar, ainda existem caminhos:

  • Exceção de pré-executividade (sem garantia do juízo)

  • Embargos à execução (mediante garantia)

  • Contestação de nulidade da CDA

  • Alegação de prescrição ou prescrição intercorrente

  • Pedido de desbloqueio de valores essenciais

  • Substituição da penhora por seguro-garantia ou fiança bancária

A defesa correta pode reduzir, suspender ou até anular a cobrança.


✔️ Conclusão

A execução fiscal assusta, mas não precisa ser enfrentada sozinho.Com informação e orientação técnica, é possível negociar, defender-se e evitar prejuízos maiores.



 
 
 

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